terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cancro Mieloma múltiplo


O mieloma múltiplo é um câncer das células plasmáticas da medula óssea.
Tratamento
O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, evitar complicações e prolongar a vida.
As pessoas com a forma branda da doença ou cujo diagnóstico é incerto geralmente são cuidadosamente observadas, sem tratamento. Algumas pessoas têm um tipo de mieloma múltiplo de desenvolvimento lento, que demora anos para manifestar sintomas.
Os medicamentos para o tratamento do mieloma múltiplo incluem:
  • Dexametasona, melfalan, ciclofosfamida, doxil, talidomida, lenalidomida (Revlimid) e bortezomibe (Velcade), que podem ser usados em conjunto ou separados.
  • Bisfosfonatos (pamidronato), para reduzir a dor nos ossos e prevenir fraturas.
A radioterapia pode ser realizada para aliviar a dor nos ossos ou tratar um tumor ósseo.
Os dois tipos de transplante de medula óssea podem ser experimentados:
  • O autotransplante de medula óssea ou de células tronco usa células tronco do próprio paciente. Em pacientes mais jovens, isso mostrou aumentar a taxa sobrevivência.
  • O alotransplante usa células tronco de outra pessoa. Esse tratamento implica riscos graves, mas oferece possibilidade de cura.
As pessoas com mieloma múltiplo devem beber muito líquido para prevenir a desidratação e ajudar a manter uma função renal adequada. Elas devem ter cuidado ao fazer exames de raio X que utilizam contraste.
Prevenção
Suspeita-se de um paciente portador de mieloma multiplo, quando este apresenta dor óssea e os exames revelam lesões ósseas no crânio, coluna, ou costelas, anemia, insuficiência renal, e níveis elevados de cálcio no sangue e na urina.O diagnóstico é feito quando a aspiração da medula óssea revela um aumento do número de células plasmáticas.Uma análise mais aprofundada dessas células podem indicar o prognóstico.
O mieloma múltiplo é uma doença tratável e muitos pacientes podem ter uma sobrevida de muitos anos após o diagnóstico.
As opções de tratamento incluem drogas que afetam o sistema imunológico, quimioterapia ou radiação.Desde meados da década de 90, o tratamento com altas dose  de melfalano (droga quimioterápica), seguido por um transplante de células-tronco autólogas (usando células tronco do própio paciente), tem feito parte da terapia para pacientes com diagnóstico recente, com menos de 70 anos, e sem outas doenças graves.

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