Cancro Retinoblastoma

O retinoblastoma é um tumor maligno que se desenvolve na retina. De caráter hereditário ou não, é decorrente de uma mutação num gene no cromossomo 13. A doença pode ser congênita ou manifestar-se nos primeiros anos de vida das crianças e afetar os dois olhos ou apenas um deles.

Tratamento

O tratamento do retinoblastoma é multidisciplinar e estabelecido de acordo com o tamanho, a localização do tumor e se está circunscrito ou disseminado. O objetivo primeiro é debelar a doença e, sempre que possível, preservar o globo ocular e a visão.

Na maioria dos casos, o retinoblastoma é uma doença curável. A quimioterapia, a radioterapia e o tratamento oftalmológico e a laser têm mostrado bons resultados no retinoblastoma. Em alguns casos, infelizmente, é preciso recorrer à enucleação, isto é, à retirada cirúrgica do globo ocular.

Prevenção

Não basta apenas o hospital está em condições de tratar o câncer RETINOBLASTOMA: esses jovens e suas famílias necessitam de acompanhamento individualizado e assistência multidisciplinar que os ajudem a lidar com a doença e o tratamento.

 Por isso, a necessidade e a importância de campanha de incentivo ao diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

 É simples: fotografe a criança com flash (meio eficaz de detectar o tumor ocular).  Uma simples fotografia dos olhos de uma criança pode fornecer um indicativo para o diagnóstico, uma vez que o sinal mais comum é um REFLEXO BRANCO NA PUPILA (leucocoria (pupila branca), conhecida também como "olho de gato") que pode ser percebido com a incidência da luz (a luz emitida pelo “flash” da máquina fotográfica torna o tumor visível) ou pela observação da foto.

O Hospital Erasto Gaertner, com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde, promove sistematicamente campanhas de prevenção do câncer Retinoblastoma, com objetivo de proporcionar o diagnóstico precoce: a doença atinge crianças de dois a três anos de idade podendo causar tumores no sistema nervoso central e cegueira. A veiculação pela mídia é fator fundamental para a disseminação de informações necessárias e fundamentais para esclarecer da população sobre os sinais da doença e orientar sobre as providencias que devem ser tomadas pela família.

O segundo sinal mais comum é o estrabismo.

Se, quando a foto for revelada, a criança aparece com uma mancha branca no lugar da pupila (menina dos olhos), a família deve procurar imediatamente um especialista.

Infelizmente, a família de cerca de 60% dos pacientes só procuram atendimento médico já em grau avançado, sem condições de preservar a visão. Se diagnosticado na fase inicial, o tratamento pode ser feito em menos tempo, com menos chance de sequelas. Nestes casos, é grande a possibilidade de preservar a visão e a vida do paciente.

A importância da campanha está no fato de que, recebendo o tratamento adequado, permite não só a cura da doença, mas também que o olho da criança seja preservado. Por outro lado, segundo especialistas, com o diagnóstico precoce há 95% de cura.