O tumor de Merkel é um tipo de câncer de pele raro e mortal que atinge na maior parte das vezes pessoas idosas e aquelas cujo sistema imunológico está enfraquecido pelo vírus HIV, ou ainda por tratamentos para evitar a rejeição de um transplante de órgão.
Tratamento
Os carcinomas de células de Merkel são inicialmente tratados com excisão local ampla ou cirurgia de Mohs.
Estes cânceres têm uma tendência a se espalhar para os gânglios linfáticos ou outros órgãos. Por este motivo, mesmo se os linfonodos não parecem aumentados, muitos médicos recomendam a biópsia do linfonodo sentinela para diagnosticar a possível disseminação do tumor para os linfonodos. Neste procedimento, o linfonodo mais provável de conter o câncer que se espalhou é retirado e enviado para análise por um patologista. Este procedimento deve ser realizado antes da cirurgia da pele. Se o linfonodo sentinela foi invadido por células cancerosas, é realizada a dissecação total dos linfonodos. Muitas vezes, após a cirurgia, é necessário realizar o tratamento radioterápico da área afetada para reduzir o risco de uma recidiva. No caso de muitos linfonodos terem células cancerosas é recomendada a quimioterapia adjuvante.
Se os linfonodos próximos estão aumentados quando o câncer é diagnosticado, é realizada a biópsia aspirativa por agulha fina para determinar se esses linfonodos contêm células cancerosas. Se células cancerosas são encontradas, as opções de tratamento incluem dissecção do linfonodo, radioterapia, ou uma combinação dos dois. O tratamento quimioterápico adjuvante também pode ser considerado.
Para os cânceres de pele metastáticos ou recidivas, a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, ou uma combinação dessas terapias pode ser usada. Estes tratamentos podem aliviar os sintomas ou controlar a doença por um tempo, mas raramente curam os carcinomas de células de Merkel metastático.
Prevenção
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Cancro), o número de novos casos no Brasil em 2008 chegou perto dos 3.000, para homens e mulheres. A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente a incidência deste tipo de cancro é de aproximadamente 0,23 para cada 100.000 habitantes, na população branca, enquanto na negra a proporção não passa de 0,01/100.000. E somente 5% dos que desenvolvem a doença têm menos de 50 anos.
Somente nos Estados Unidos cerca de 1.500 casos são registrados por ano. Metade destes pacientes é atingida pela forma mais avançada e agressiva, tendo sobrevida de nove meses, no máximo.
Historicamente o carcinoma de Merkel foi descoberto em 1972, sob o nome de carcinoma trabecular, mas hoje, o nome correto mais a ser utilizado é Carcinoma de Células de Merkel (CCM). A doença proliferou muito nos últimos 20 anos e praticamente triplicou o número de portadores. Esses dados deixaram médicos e pesquisadores preocupados.
Segundo Guinar Mendonça, do Serviço de Epidemiologia da Coordenação de Programas de Controle de Câncer, no INCA, em seu trabalho sobre câncer de pele, de 2006, um dos fatores que contribui para o desenvolvimento do tumor, é a extrema exposição ao sol. Tanto aqueles que vão à praia, quanto quem pratica esportes ao ar livre ou é trabalhador rural são os mais propensos a desenvolverem a doença. Embora ainda não esteja totalmente comprovada esta tese é a mais aceita.
O pesquisador também alerta para o fato de como não houve tanta miscigenação nas regiões sul e sudeste brasileiros, tendo a predominância de descendentes europeus, as pessoas destes lugares, por suas características raciais estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer. Entretanto não há uma pesquisa detalhada que revele maiores dados estatísticos acerca do assunto.
Para se combater este e todos os outros cânceres de pele são necessários, antes de tudo, a prevenção primária, ou seja, a proteção contra a luz solar, por meio de filtros, bonés e evitar se expor ao sol nos horários críticos, que vai das 10h às 15h. O auto-exame contribui para um diagnóstico precoce. Se a pessoa notar qualquer sinal ou mancha nova ou a mudança nos mesmos deve procurar imediatamente um dermatologista.
Somente nos Estados Unidos cerca de 1.500 casos são registrados por ano. Metade destes pacientes é atingida pela forma mais avançada e agressiva, tendo sobrevida de nove meses, no máximo.
Historicamente o carcinoma de Merkel foi descoberto em 1972, sob o nome de carcinoma trabecular, mas hoje, o nome correto mais a ser utilizado é Carcinoma de Células de Merkel (CCM). A doença proliferou muito nos últimos 20 anos e praticamente triplicou o número de portadores. Esses dados deixaram médicos e pesquisadores preocupados.
Segundo Guinar Mendonça, do Serviço de Epidemiologia da Coordenação de Programas de Controle de Câncer, no INCA, em seu trabalho sobre câncer de pele, de 2006, um dos fatores que contribui para o desenvolvimento do tumor, é a extrema exposição ao sol. Tanto aqueles que vão à praia, quanto quem pratica esportes ao ar livre ou é trabalhador rural são os mais propensos a desenvolverem a doença. Embora ainda não esteja totalmente comprovada esta tese é a mais aceita.
O pesquisador também alerta para o fato de como não houve tanta miscigenação nas regiões sul e sudeste brasileiros, tendo a predominância de descendentes europeus, as pessoas destes lugares, por suas características raciais estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer. Entretanto não há uma pesquisa detalhada que revele maiores dados estatísticos acerca do assunto.
Para se combater este e todos os outros cânceres de pele são necessários, antes de tudo, a prevenção primária, ou seja, a proteção contra a luz solar, por meio de filtros, bonés e evitar se expor ao sol nos horários críticos, que vai das 10h às 15h. O auto-exame contribui para um diagnóstico precoce. Se a pessoa notar qualquer sinal ou mancha nova ou a mudança nos mesmos deve procurar imediatamente um dermatologista.
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