sábado, 1 de setembro de 2012

Síndrome Respiratória Aguda Grave



Até o momento não há resultados conclusivos sobre o agente etiológico da SRAG. No Canadá, China e Estados Unidos, exames laboratoriais indentificaram a presença de vírus das famílias Paramyxoviridae e Coranaviridae, além de M. pneumoniae e metapneumovírus, em pacientes com SRAG. Em 24 de março, o CDC informou que seus laboratórios isolaram um novo coronavírus em células Vero E6 de amostras clínicas de dois pacientes suspeitos de SRAG, da Tailândia e Hong Kong.
Tratamento
Vários medicamentos têm sido utilizados para o tratamento da SRAG, no entanto nenhum tem sido recomendado para a profilaxia ou tratamento. Os antibióticos não têm mostrado eficácia. Um adequado tratamento de apoio em UTI é o indicado, quando pertinente. Como resultado de um bom tratamento de suporte, alguns pacientes em Hanói têm passado do estado crítico para o regular.

O que tem sido recomendado para prevenir a transmissão de SRAG em hospitais e no domicílio? Os pacientes suspeitos de ter a SRAG devem ser isolados? Como devem ser manejados os pacientes com SRAG?

Os casos suspeitos devem ser internados em unidades isoladas, com banheiro privativo. Recomenda-se que profissionais de saúde e visitantes usem máscaras com filtros eficientes, óculos, aventais, gorro e luvas (barreiras respiratórias e de mucosas) quando em contato próximo com o paciente.

Para minimizar a transmissão potencial fora do ambiente hospitalar, os pacientes com SRAG devem limitar as interações fora do domicilio até que se conheça melhor o mecanismo de transmissão da doença. Recomenda-se colocar máscaras cirúrgicas nos pacientes durante o transporte e no domicílio.
Transmissão
É difícil estabelecer exatamente como se transmite a SRAG, pois os resultados das investigações ainda são preliminares. Sabe-se que há transmissão pessoa a pessoa, sendo necessário um contato próximo com pessoas infectadas. O contato com aerossóis, secreções respiratórias e fluidos corporais de uma pessoa infectada parecem ser importantes. A maioria dos casos tem acontecido em trabalhadores de hospitais que atenderam pacientes com SRAG e familiares próximos dos pacientes. Desconhece-se a quantidade do agente infeccioso necessário para causar infecção. A SRAG parece ser menos infecciosa que a influenza.

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