quarta-feira, 19 de junho de 2013

Artrite psoriática

Artrite psoriática (também psoríase artropática ou artropatia psoriática) é um tipo de artrite inflamatória que afeta em torno de 5-7% (de acordo com o Manual de Oxford de Medicina Clínica) das pessoas que sofrem de psoríase crônica na pele. É chamada de Artrite Psoriática por ser uma espondiáloartropatia soronegativa e acontece mais comumente em pacientes com tipo de tecido HLA-B27. O tratamento de artrite psoriática é semelhante ao de artrites reumáticas. Mais que 80% dos pacientes com artrite psoriática terá lesões psoríticas nas unhas, caracterizadas pelo seu descaroçamento, ou mais extremamente, perda da própria unha (onicoliose).
Artrites psoriática pode acontecer em qualquer idade, porém em média tende a aparecer aproximadamente 10 anos depois dos primeiros sinais de psoríase. Para a maioria das pessoas isto está entre as idades de 30 e 50, mas também pode afetar as crianças. Os homens e mulheres são igualmente afetadas por esta condição. Em aproximadamente um em sete casos, os sintomas de artrite podem acontecer antes de qualquer envolvimento de pele.
Também causa inflamação nas juntas e pode causar tendinite.

Diagnóstico 

Durante o exame médico são identificadas e examinadas as lesões na pele (Psoríase) e articulações.
O médico pode achar conveniente o recurso a Imaginologia, por exemplo: Radiografia das articulações afectadas, Cintilografia ou Tomografia computodorizada.
Valores laboratoriais que podem auxiliar o diagnóstico:
·         Fator reumatóide geralmente negativo
·         Velocidade de Sedimentação pode estar aumentada
·         Proteína C reactiva pode estar aumentada
·         Hemograma pode revelar Anemia da Doença Crónica

Tratamento
O processo subjacente na artrite psoriática é inflamação, então são dirigidos tratamentos para reduzir e controlar inflamação. Antiinflamatórios não-esteróides como diclofenaco e naproxen normalmente são os primeiros medicamentos.
Outras opções de tratamento para esta doença incluem a utilização de corticosteróides, incluindo injeções na articulação - isto só é prático se apenas algumas articulações forem afetadas.
Alguns autores consideram no entanto os corticoesteróides como medicamentos a evitar pois podem aumentar a frequência dos episódios de Psoríase.
Se não é alcançado controle aceitável usando antiinflamatórios não-esteróides ou injeções na junta então tratamentos com imunossupressores como metotrexate é acrescentado ao regime do tratamento. Uma vantagem de tratamento com imunossupressores é que também trata psoríase além da artropatia. Contudo, os efeitos secundários destes medicamentos fazem com que a adesão dos doentes a esta terapêutica seja baixa. Cerca de metade dos doentes interrompe a terapia em 2-5 anos devido aos efeitos adversos.

Recentemente, uma classe nova de terapêuticas desenvolvida usando recombinantes tecnologias de DNA chamada Inibidores Tumor necrose fator-alfa vieram disponíveis, por exemplo, infliximabe, etanercept, e adalimumab. Estes estão se tornando comumente usados mas são normalmente reservado para os casos mais severos.

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