Também conhecida como influenza, a gripe é uma infecção do
sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, responsável por
um grande número de internações hospitalares no país. A doença inicia-se com
febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta,
dor de cabeça e tosse seca.
A febre é o sintoma mais importante
e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se
mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se, em geral, por três a
quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o
mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de
sua vida. Também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e,
por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial
específico.
Todos os anos, com a aproximação do
inverno, começamos a nos preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente
chamamos de gripe. Apesar de usarmos esse termo de forma genérica para nos
referirmos a sintomas como nariz entupido, espirros e dor de cabeça, a gripe e
os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas
características que permitem a sua diferenciação.
Enquanto a maioria das pessoas é
infectada algumas vezes durante o ano com o vírus do resfriado, a gripe ocorre
com menos frequência, manifestando-se, por exemplo, uma vez em alguns anos.
Tratamento
Ainda não existem medicamentos que
tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do
resfriado. Por isso, o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os
principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e
antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.
Atenção: mesmo medicamentos que
podem ser comprados sem necessidade de receita médica podem provocar reações
indesejadas. Somente o profissional de saúde poderá indicar o medicamento mais
apropriado para cada caso.
Prevenção
A vacina é a melhor maneira de
evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos, é necessário receber uma
nova dose, já que a sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus
mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos
casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias, como o
resfriado.
O efeito preventivo da vacina é
observado cerca de duas semanas após a sua administração. Por isso, a aplicação
da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores
índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em
laboratório, não é possível que a vacinação provoque gripe.
As reações adversas que podem
ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar,
que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os
anos desenvolve maior resistência à doença, por isso, todas as pessoas que
tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado, ainda não
há vacina disponível.
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