A intolerância à lactose é a incapacidade de
digerir a lactose (açúcar do leite)
devido à ausência ou quantidade insuficiente deenzimas digestivas.
Há
três tipos de intolerância à lactose, que são decorrentes de diferentes
processos. São eles:
1.
a congênita – incomum, acontece logo após o
nascimento;
2.
a que ocorre depois de doenças intestinais (como a
diarreia) – bastante comum em crianças no primeiro ano de vida. Geralmente
manifesta-se após episódio de diarreia infecciosa. Nestes casos, após resolvida
a infecção, há persistência da diarreia até que ocorra a cicatrização do
intestino. Continuar a alimentação com mamadeiras contendo lactose (afora o
leite materno), nestes casos, pode prolongar a diarreia. O médico precisa ser
consultado para melhor orientação.
3.
a diminuição progressiva da capacidade de digestão
da lactose – condição frequente, que aparece gradualmente a partir dos dois
anos de idade até a idade adulta. Diarreia, excesso de gases, dor abdominal e
assaduras são as queixas mais frequentes. O tratamento exige a substituição dos
alimentos que contêm leite.
O
teste laboratorial utilizado na prática clínica para o diagnóstico de
intolerância à lactose é o teste de tolerância à lactose que consiste em
monitorar a glicose sanguínea após uma dose oral de lactose. O teste é
considerado positivo se as medidas de glicemia não demonstrarem uma elevação de
18 mg/dL entre a glicemia de jejum inicial e as glicemias consecutivas
realizadas 20, 40 e 60 minutos.
Hoje
já existem fórmulas industriais com leite de vaca sem lactose.
Crianças
mais velhas e adultos podem não precisar de uma dieta tão severa e podem
tolerar pequenas porções de lactose. Por exemplo, alguns toleram iogurte,
outros não.
Por
ter origem genética, a prevalência de intolerância à
lactose pode variar muito de população para população, por exemplo, apenas 1%
dos suecos a apresentam, já entre os tailandeses a prevalência é de 98%
Epidemiologia
Esta
intolerância aparece em cerca de um quarto da população europeia e praticamente em toda
a população asiática adulta.
Esta
incapacidade tem origem genética. Com efeito, a
intolerância à lactose no adulto é considerada uma característica ancestral.
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