A Síndrome de
Hurler é a
forma mais grave da doença Mucopolissacaridose
I (MPS I), e o seu nome é uma
homenagem à Dra. Gertrude Hurler, médica que descreveu, em 1919, os primeiros
pacientes com esta doença.
·
A Síndrome de
Hurler é devida à ausência da enzima a-L-iduronidase,
que é responsável pela quebra dos
mucopolissacarídeos, e estesacumulam-se nas células de todo o corpo. Este
acúmulo interfere no funcionamento de determinadas células e órgãos do corpo e
produz uma série de graves sintomas no paciente. À medida que este acúmulo se
intensifica, os sinais da síndrome de Hunter tornam-se mais visíveis.
·
Os bebés com
síndrome de Hurler podem nascer grandes e podem crescer mais rápido que o
normal durante o primeiro ano de vida. Este crescimento pode se tornar mais
lento no final do primeiro ano e parar por volta dos três anos de idade. As
crianças com síndrome de Hurler podem não ter mais que 1 metro e 20 centímetros
de altura.
Manifesta-se
entre os 6 e 8 meses do bebé e pode levar à morte, por volta dos 10 anos de
idade.
·
Esta
síndrome provoca o desenvolvimento de deformidades ósseas, alteração da córnea,
problemas cardíacos, alteração dos ossos da face, baixa estatura e
comprometimento intelectual.
A
criança portadora da síndrome de Hurler não terá um desenvolvimento motor
normal, necessitando de tratamento para que atinja os marcos do
desenvolvimento, como sentar, ficar de pé e andar.
·
A
fisioterapia e a psicomotricidade podem ajudar no tratamento da doença,
melhorando a qualidade de vida do indivíduo e de seus cuidadores.
Quais os seus sintomas :
·
Nebulosidade ocular;
·
Caixa torácica em forma de pombo;
·
Menor flexibilidade;
·
Tosses;
·
Febres;
·
Problemas respiratórios;
·
Ligeira deformação craniana;
·
Problemas ortopédicos principalmente na coluna
vertebral.
As classificações históricas de
MPS I, síndromes de Hurler, Hurler-Scheie e Scheie não refletem adequadamente a
enorme variação nos sintomas clínicos. As manifestações vistas com cada
classificação não são mutuamente distintas e muitas vezes se superpõem.
Portanto, a doença é melhor caracterizada como deficiência de α-L-iduronidase
com ou sem o envolvimento de CNS.
Em
razão das manifestações clínicas descritas em todos os tipos de MPS é
importante o acompanhamento multidisciplinar,
para prevenir e diagnosticar precocemente as complicações, que podem ser
tratadas melhorando a qualidade de vida do portador de MPS e oferecendo apoio à
família:
-Geneticista
clínico e neurologista;
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