segunda-feira, 17 de junho de 2013

Doenças/Infecções sexualmente transmissíveis

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs/ISTs) são infecções que se transmitem de pessoa para pessoa através do contacto sexual, incluindo as relações sexuais orais e anais e a partilha de brinquedos sexuais. Estas infecções podem ser transmitidas através de qualquer contacto entre os órgãos genitais de uma pessoa e os órgãos genitais, o ânus, a boca ou os olhos de outra pessoa.
Existe muitas DSTs diferentes, sendo algumas das mais comuns as infecções pelos vírus herpes simplex tipo II (herpes genital), pelo papilomavírus humano, pela Chlamydia e pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana dita SIDA), a gonorreia, a sífilis e as verrugas genitais. Algumas infecções que podem transmitir-se pelas relações sexuais, tais como o vírus da hepatite B, não são tradicionalmente consideradas como DSTs devido ao facto de serem transmitidas principalmente por outros meios mas também devem ser incluidas.

Prevenção
Uma pessoa pode ajudar a prevenir as DSTs:
·         Não tendo relações sexuais
·         Tendo relações sexuais apenas com uma pessoa (que não esteja infectada e que não tenha outros parceiros)
·         Utilizando sempre preservativo durante a actividade sexual
É importante ter presente que, embora os preservativos possam ajudar a reduzir a exposição às DSTs/ISTs, não são infalíveis.

A maior parte dos médicos aconselha as pessoas a quem seja diagnosticada uma DST a comunicarem essa situação aos seus parceiros sexuais. Tal é importante, em primeiro lugar, porque algumas DST são infecções bastante silenciosas e podem passar despercebidas entre os parceiros sexuais. Por exemplo, a infecção pela Chlamydia pode não causar sintomas em todas as pessoas infectadas e, no entanto, as cicatrizes que surgem como consequência da infecção podem conduzir à infertilidade, especialmente nas mulheres. Em segundo lugar, as DSTs são consideradas uma ameaça à saúde pública pela transmissão em cascata que pode ser originada. Com uma identificação e tratamento adequados, as taxas de infecção podem ser reduzidas.

Se uma pessoa desenvolver surtos frequentes de úlceras genitais devido ao vírus herpes, pode tomar uma dose baixa diária de um medicamento anti-viral para diminuir o risco de desenvolver episódios repetidos, bem como o risco de transmissão da infecção aos parceiros. No entanto, a pessoa pode ainda assim transmitir a infecção, pelo que as práticas sexuais seguras com utilização de preservativo continuam a constituir a melhor forma de evitar uma potencial infecção pelo herpes.

Tratamento
O tratamento das DSTs depende da infecção:
·         No caso da gonorreia e da infecção por Chlamydia, o médico irá dar ao doente uma injecção para tratar a primeira e antibióticos orais para tratar segunda.
·         O herpes genital é uma infecção para toda a vida que não tem cura. No entanto, as ulcerações cutâneas vesiculosas não persistem tanto tempo se o herpes genital for tratado com um medicamento anti-vírico oral logo que surgirem os sintomas de uma crise. Se uma pessoa tiver episódios frequentes, deve pedir ao médico uma prescrição de um medicamento anti-vírico, como o aciclovir, o famciclovir ou o valaciclovir, de modo a que tenha medicação disponível quando for necessário. A toma diária de um medicamento anti-viral pode reduzir a frequência dos ataques em 80% nas pessoas que têm episódios graves e frequentes de herpes genital.
·         A sífilis é geralmente tratada com injecções de penicilina.
·          As verrugas genitais podem ser removidas por congelamento através de Azoto Líquido (Criocirurgia), por Laser cirúrgico de CO2, através de aplicação de tópicos como um citostático chamado Podofilino, tudo isto a ser efectuado pelo médico.

·         A infecção pelo VIH não pode ser curada, mas pode actualmente ser controlada de forma crónica com uma combinação de medicamentos (anti retrovirais). Nos casos em que há indicação para iniciar terapêutica, estes medicamentos devem ser tomados diariamente para o resto da vida. 

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